O líder da Liga critica o Governo por estar a deixar escapar receitas numa altura de crise.
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O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) voltou hoje a insistir na necessidade de o Estado legislar sobre as apostas online, de forma a proteger organizadores e clubes e a garantir um encaixe financeiro.
«Defendo isso há muito tempo, tenho vindo a insistir na necessidade de salvaguardar os direitos dos clubes e da liga ao justo retorno do investimento que fazemos na competição», afirmou Mário Figueiredo, em Lisboa, à margem da conferência sobre proteção dos direitos de propriedade intelectual no desporto, organizada pela Associação das Ligas Europeias de Futebol (EPFL).
O presidente do organismo que tutela as competições profissionais de futebol em Portugal considerou incompreensível que, numa altura de crise, o governo deixe fugir receitas.
«Não é compreensível que o Estado deixe fugir uma receita que neste momento está ao seu alcance, porque as apostas desportivas existem, são feitas em Portugal. Não é admissível que não haja um pagamento de impostos sobre essa matéria, penso que numa altura de crise até poderia, de alguma forma, suavizar o esforço que todos fazemos para contribuir para o equilíbrio das contas públicas», disse.
Mário Figueiredo voltou a insistir na ideia de que os clubes e as ligas têm de ser compensados pelas apostas feitas com base nos seus quadros competitivos e resultados, lamentando que os diversos governos «nunca tenham feito o assunto sair do papel».
«Não podemos ficar nesta inatividade. É urgente e imperioso que os governos atuem localmente. A solução não pode provir na da União Europeia, tem que ser uma solução feita localmente e que salvaguarde os interesses dos clubes e da liga a receberem a justa compensação pelas atividades, nomeadamente o jogo online em Portugal».
Na abertura da conferência, o presidente da EPFL, Emanuel Macedo de Medeiros considerou que o «desporto depende da comercialização dos seus direitos».
«O desporto é vítima de raides piratas que comprometem a sua sobrevivência», disse, criticando a «omissão do legislador», em matérias como as transmissões ilícitas, a contrafação de produtos e a utilização abusiva das apostas desportivas.
Emanuel Medeiros elogiou o sistema francês que «confere aos organizadores o direito de participarem no processo» das apostas.
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O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) voltou hoje a insistir na necessidade de o Estado legislar sobre as apostas online, de forma a proteger organizadores e clubes e a garantir um encaixe financeiro.
«Defendo isso há muito tempo, tenho vindo a insistir na necessidade de salvaguardar os direitos dos clubes e da liga ao justo retorno do investimento que fazemos na competição», afirmou Mário Figueiredo, em Lisboa, à margem da conferência sobre proteção dos direitos de propriedade intelectual no desporto, organizada pela Associação das Ligas Europeias de Futebol (EPFL).
O presidente do organismo que tutela as competições profissionais de futebol em Portugal considerou incompreensível que, numa altura de crise, o governo deixe fugir receitas.
«Não é compreensível que o Estado deixe fugir uma receita que neste momento está ao seu alcance, porque as apostas desportivas existem, são feitas em Portugal. Não é admissível que não haja um pagamento de impostos sobre essa matéria, penso que numa altura de crise até poderia, de alguma forma, suavizar o esforço que todos fazemos para contribuir para o equilíbrio das contas públicas», disse.
Mário Figueiredo voltou a insistir na ideia de que os clubes e as ligas têm de ser compensados pelas apostas feitas com base nos seus quadros competitivos e resultados, lamentando que os diversos governos «nunca tenham feito o assunto sair do papel».
«Não podemos ficar nesta inatividade. É urgente e imperioso que os governos atuem localmente. A solução não pode provir na da União Europeia, tem que ser uma solução feita localmente e que salvaguarde os interesses dos clubes e da liga a receberem a justa compensação pelas atividades, nomeadamente o jogo online em Portugal».
Na abertura da conferência, o presidente da EPFL, Emanuel Macedo de Medeiros considerou que o «desporto depende da comercialização dos seus direitos».
«O desporto é vítima de raides piratas que comprometem a sua sobrevivência», disse, criticando a «omissão do legislador», em matérias como as transmissões ilícitas, a contrafação de produtos e a utilização abusiva das apostas desportivas.
Emanuel Medeiros elogiou o sistema francês que «confere aos organizadores o direito de participarem no processo» das apostas.