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Mensagens : O clube celebra no próximo ano 100 anos de existência.
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O vice-presidente para o futebol do Sporting de Espinho, quarto classificado na Zona Centro da II Divisão, assumiu hoje uma dívida de quatro a cinco meses de subsídios e responsabilizou a autarquia pela quebra de apoios.
José Vieira enalteceu o «quarto lugar honroso», agradecendo a todos os que se envolveram no trabalho da equipa, e explicou a «pior época de sempre do Espinho em termos de incumprimento» com a falta de apoios, apontando o dedo à autarquia espinhense e ao executivo de Pinto Moreira.
«Não fugindo às nossas responsabilidades, assumo alguns erros das direções, mas o principal problema é a falta de apoio do município», disse o vice-presidente do Sporting de Espinho à agência Lusa, reconhecendo ter tentado «manter a maior de calma possível e evitar falar antes do tempo».
O histórico clube, que no próximo ano celebra o seu centenário, viu o subsídio do fundo de turismo, contrapartida da presença de um casino na cidade, reduzido de 70 para 20 mil euros e perdeu ainda todos os apoios da autarquia.
«A 14 de agosto de 2012, sensivelmente a oito dias de começar a época desportiva, a câmara veio dizer que o subsídio seria reduzido a zero, quebrando o protocolo de vários anos, como compensação para os cerca de mil jovens que temos a praticar desporto, no valor de 220 mil euros», explicou José Vieira.
O dirigente espinhense lembrou que estas quebras nos apoios refletiram-se no incumprimento da direção, que estimou em «quatro a cinco meses de atrasos nos subsídios», com a agravante de o clube não dispor de infraestruturas capazes para a equipa treinar à noite.
«Tínhamos 12 mil euros mensais a dividir por 28 pessoas», afirmou, garantindo que a direção assumiu a resolução da dívida até ao final do mês de julho, estabelecida num comprovativo de dívida entregue a todos os seus colaboradores.
José Vieira disse ainda à Lusa pretender alertar os sócios do Sporting de Espinho para a situação do clube, mas recusou o pior cenário.
«Estamos a tentar vender os terrenos do estádio para construirmos o novo equipamento e abatermos a dívida, pelo que prevejo que o futuro será um bocadinho mais cor-de-rosa», afirmou.
Em relação à próxima época desportiva, o vice-presidente para o futebol do Sporting de Espinho confirmou ter reunido hoje com algumas empresas, no sentido de garantir as verbas necessárias para preparar o futuro do clube sem os incumprimentos deste ano.
José Vieira falou à margem do jantar de encerramento da época desportiva 2012/2013, que se realiza hoje no Centro Venezuelano, em Nogueira da Regedoura.
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O vice-presidente para o futebol do Sporting de Espinho, quarto classificado na Zona Centro da II Divisão, assumiu hoje uma dívida de quatro a cinco meses de subsídios e responsabilizou a autarquia pela quebra de apoios.
José Vieira enalteceu o «quarto lugar honroso», agradecendo a todos os que se envolveram no trabalho da equipa, e explicou a «pior época de sempre do Espinho em termos de incumprimento» com a falta de apoios, apontando o dedo à autarquia espinhense e ao executivo de Pinto Moreira.
«Não fugindo às nossas responsabilidades, assumo alguns erros das direções, mas o principal problema é a falta de apoio do município», disse o vice-presidente do Sporting de Espinho à agência Lusa, reconhecendo ter tentado «manter a maior de calma possível e evitar falar antes do tempo».
O histórico clube, que no próximo ano celebra o seu centenário, viu o subsídio do fundo de turismo, contrapartida da presença de um casino na cidade, reduzido de 70 para 20 mil euros e perdeu ainda todos os apoios da autarquia.
«A 14 de agosto de 2012, sensivelmente a oito dias de começar a época desportiva, a câmara veio dizer que o subsídio seria reduzido a zero, quebrando o protocolo de vários anos, como compensação para os cerca de mil jovens que temos a praticar desporto, no valor de 220 mil euros», explicou José Vieira.
O dirigente espinhense lembrou que estas quebras nos apoios refletiram-se no incumprimento da direção, que estimou em «quatro a cinco meses de atrasos nos subsídios», com a agravante de o clube não dispor de infraestruturas capazes para a equipa treinar à noite.
«Tínhamos 12 mil euros mensais a dividir por 28 pessoas», afirmou, garantindo que a direção assumiu a resolução da dívida até ao final do mês de julho, estabelecida num comprovativo de dívida entregue a todos os seus colaboradores.
José Vieira disse ainda à Lusa pretender alertar os sócios do Sporting de Espinho para a situação do clube, mas recusou o pior cenário.
«Estamos a tentar vender os terrenos do estádio para construirmos o novo equipamento e abatermos a dívida, pelo que prevejo que o futuro será um bocadinho mais cor-de-rosa», afirmou.
Em relação à próxima época desportiva, o vice-presidente para o futebol do Sporting de Espinho confirmou ter reunido hoje com algumas empresas, no sentido de garantir as verbas necessárias para preparar o futuro do clube sem os incumprimentos deste ano.
José Vieira falou à margem do jantar de encerramento da época desportiva 2012/2013, que se realiza hoje no Centro Venezuelano, em Nogueira da Regedoura.
Qua 10 maio 2023 - 12:43 por 
