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«Pelos jogadores, Eusébio tinha ido para o... Belenenses» - José Castro L2FCOFK

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«Pelos jogadores, Eusébio tinha ido para o... Belenenses» - José Castro

 







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#1Bruno amado 
Bruno amado

Moderadores Gerais
José Castro, ex-jogador do Belenenses e Académica e que treinou, em Moçambique, Desportivo, Ferroviário e Seleção nacional, revela que no Verão de 1960, vários jogadores dos azuis pediram ao treinador Otto Glória e aos dirigentes para contratarem urgentemente um miúdo que ainda não conheciam e que se chamava... Eusébio da Silva Ferreira.

Vencedora da Taça de Portugal de 1960, a equipa do Belenenses fez, no final da época, uma digressão por Angola e Moçambique. Em Maputo, defrontou o Sporting de Lourenço Marques (hoje Maxaquene), seleção de Maputo e seleção de naturais. E José Castro, a A BOLA, conta o que aconteceu.

«Fiquei com a incumbência de marcar um jogador que tinha apenas 18 anos. Fiquei de boca aberta com o que vi. Marcá-lo era um tormento para qualquer jogador. Perguntei-lhe o nome, disse-me que se chamava... Eusébio», conta.

«Após o primeiro jogo que ele fez contra nós, alguns jogadores, eu incluído, foram ter com o nosso treinador, o Otto Glória, e dissemos: `temos de levar este jogador. O miúdo é um talento enorme`», junta José Castro. E o que aconteceu a seguir? «O treinador desvalorizou um pouco. Disse que como aquele jogador havia muitos. Deve ter sido o pior erro de julgamento do Otto Glória», respondeu.

Apesar do aparente desinteresse do treinador, o certo é que o Belenenses não esqueceu Eusébio. E incumbiu um representante em Maputo de falar com a família e ver se era possível contratar o Eusébio para o Belenenses.

«A pessoa que ficou a tratar não era do mundo do futebol, não deu o andamento rápido que era preciso, não foi hábil e, poucos meses depois, o Benfica contratou-o», resumiu.

«Já tínhamos o Matateu, imagine se o Belenenses tem sido mais rápido e hábil e tivesse contratado o Eusébio?»...

Recordar Matateu

José Catros fez toda a formação no Belenenses e ali jogou até ter 24 anos. Depois, decidiu mudar de ares e foi para a Académica.

«O Matateu estava a ter uma fase menos produtiva e começou a ser maltratado, ele que era o nosso abono de família. Uma vez, ele estava farto de ouvir um treinador a dar a palestra tática, pediu a palavra e disse: `deixe lá a tática e ponham mas é a bola no meu pé que eu resolvo...` Isto para lhe dizer que se estavam a tratar assim o Matateu, imagine o que fariam comigo. E como até queria ir para a Universidade, apostei na Académica», conta.

Em Coimbra, com 29 anos, viu terminada a carreira devido a uma lesão grave no joelho direito. Foi convidado para treinador-adjunto de Mário Wilson e, depois, Juca.

Ainda regressou ao Belenenses para o departamento de futebol, mas desligou-se - tirando os veteranos dos azuis - em 1974, dedicando-se em exclusivo à profissão de Engenheiro Químico.

Coração Moçambicano

Em 1988 recebeu um convite do governo moçambicano para ali trabalhar. Pensou que ia como Engenheiro Químico ficou como... treinador do Desportivo de Maputo, ao comando do qual venceu o campeonato de 1988, com jogadores como Ali Hassan e Calton, que viriam, com o seu conselho, a transferir-se para o Sporting.

Em 1990 foi o primeiro treinador a levar uma equipa moçambicana, o Desportivo, às meias-finais de uma competição africana.

Entre 1990 e 1992 foi selecionador moçambicano e por um golo de diferença para o Quénia não apurou os Mambas para o CAN de 1992, no Senegal.

Em 1994 foi treinador do Ferroviário de Maputo e fixou-se depois na Suazilândia como treinador, conselheiro técnico da federação e responsável de uma empresa de comercialização de produtos alimentares.

Em 2005 regressou a Portugal, colaborando com os Salesianos do Estoril e Manique, nomeadamente como professor num projeto protocolado com o Real Madrid.

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