A equipa vai realizar um estágio em Rio Maior este mês.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A seleção portuguesa de basquetebol feminino pretende concretizar a sua renovação durante a fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2015, que vai ser disputada em junho, em Israel.
«Tínhamos um leque muito interessante de atletas, dos 26 aos 30 anos, que foram deixando a modalidade e houve aqui um hiato de jogadoras entre 26 e 21 anos. Agora são jovens até aos 22 anos que estão a fazer a Liga, o que faz com que haja muita juventude no campeonato e há jovens que já estão a entrar na seleção sénior», explicou o selecionador Ricardo Vasconcelos, em declarações à agência Lusa.
A cumprir um estágio de preparação em Rio Maior, o técnico estabelece como objetivo ambientar as novas jogadoras, criar um espírito forte e começar a preparar os confrontos da fase de qualificação, frente a Macedónia, Alemanha e Israel.
Além dos abandonos, a equipa das “quinas” depara-se ainda com as lesões de Sónia Reis, com um lesão no joelho, e Michele Brandão, também a recuperar de problemas físicos.
Com tantos constrangimentos, o selecionador nacional admite preferir preparar uma equipa com futuro, que possa, daqui a quatro ou cinco anos, dar grandes alegrias ao basquetebol feminino português, a conquistar grandes resultados na qualificação.
«Nós temos duas lacunas gritantes. A primeira é a posição de poste, não só pelo tamanho mas também pela envergadura. A segunda é a posição de extremo, de jogadoras que jogam mais no exterior mas com dimensões quase de poste», referiu Ricardo Vasconcelos, lembrando o abandono de três basquetebolistas que alinhavam nesta posição.
Apesar das dificuldades, o selecionador acredita que, a médio prazo, é possível formar uma seleção forte, até porque o basquetebol feminino em Portugal voltou a equilibrar pela juventude.
Opinião semelhante tem a experiente Carla Nascimento, que acredita que a juventude da equipa poderá trazer alguma irreverência e velocidade ao jogo.
«Não temos nenhum ‘poste' para ocupar lugar dentro da área restritiva. É a nossa genética e como já sabemos que não vamos contar com essa parte temos de melhorar tudo o resto», salientou a atleta, que este ano se sagrou vice-campeã da segunda divisão espanhola.
Muito do trabalho debaixo das tabelas vai para a poste Sofia Silva, que terá a difícil missão de jogar no meio das "gigantes" adversárias.
«Vai ser muito complicado jogar com adversárias de dois metros, que jogam muito bem debaixo do cesto, mas a experiência nos Estados Unidos poderá ajudar. Lá têm muito mais atenção com o trabalho físico do que nós temos na Europa», sublinhou a jogadora, que alinha na equipa de Tallahassee.
Para garantir já o apuramento para o Europeu de 2015, que vai ser disputado na Hungria, Portugal terá de vencer o Grupo D da qualificação especial, que vai ocorrer em Israel, entre 07 e 26 de junho, e superar os “rivais” dos outros três agrupamentos.
Caso não se qualifique desta forma, a seleção lusa participará na fase regular de qualificação, a iniciar em 2014.
Antes de viajar para Israel, a equipa das “quinas” vai voltar a estagiar em Rio Maior, entre 13 e 18 e entre 20 e 24 de maio, e vai realizar quatro jogos particulares, na Polónia, a 29 e 30 de maio, e na Eslovénia, a 01 e 02 de junho, frente às seleções locais.
JOGOS DE QUALIFICAÇÃO
GRUPO D:
7 de junho de 2013 | 1.ª Jornada
17:45: Portugal - Macedónia, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 1
15:00: Israel - Alemanha, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 2
8 de junho de 2013 | 2.ª Jornada
18:00: Alemanha - Portugal, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 3
20:45: Macedónia - Israel, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 4
9 de junho de 2013 | 3.ª Jornada
20:45: Portugal - Israel, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 5
18:00: Alemanha - Macedónia, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 6
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A seleção portuguesa de basquetebol feminino pretende concretizar a sua renovação durante a fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2015, que vai ser disputada em junho, em Israel.
«Tínhamos um leque muito interessante de atletas, dos 26 aos 30 anos, que foram deixando a modalidade e houve aqui um hiato de jogadoras entre 26 e 21 anos. Agora são jovens até aos 22 anos que estão a fazer a Liga, o que faz com que haja muita juventude no campeonato e há jovens que já estão a entrar na seleção sénior», explicou o selecionador Ricardo Vasconcelos, em declarações à agência Lusa.
A cumprir um estágio de preparação em Rio Maior, o técnico estabelece como objetivo ambientar as novas jogadoras, criar um espírito forte e começar a preparar os confrontos da fase de qualificação, frente a Macedónia, Alemanha e Israel.
Além dos abandonos, a equipa das “quinas” depara-se ainda com as lesões de Sónia Reis, com um lesão no joelho, e Michele Brandão, também a recuperar de problemas físicos.
Com tantos constrangimentos, o selecionador nacional admite preferir preparar uma equipa com futuro, que possa, daqui a quatro ou cinco anos, dar grandes alegrias ao basquetebol feminino português, a conquistar grandes resultados na qualificação.
«Nós temos duas lacunas gritantes. A primeira é a posição de poste, não só pelo tamanho mas também pela envergadura. A segunda é a posição de extremo, de jogadoras que jogam mais no exterior mas com dimensões quase de poste», referiu Ricardo Vasconcelos, lembrando o abandono de três basquetebolistas que alinhavam nesta posição.
Apesar das dificuldades, o selecionador acredita que, a médio prazo, é possível formar uma seleção forte, até porque o basquetebol feminino em Portugal voltou a equilibrar pela juventude.
Opinião semelhante tem a experiente Carla Nascimento, que acredita que a juventude da equipa poderá trazer alguma irreverência e velocidade ao jogo.
«Não temos nenhum ‘poste' para ocupar lugar dentro da área restritiva. É a nossa genética e como já sabemos que não vamos contar com essa parte temos de melhorar tudo o resto», salientou a atleta, que este ano se sagrou vice-campeã da segunda divisão espanhola.
Muito do trabalho debaixo das tabelas vai para a poste Sofia Silva, que terá a difícil missão de jogar no meio das "gigantes" adversárias.
«Vai ser muito complicado jogar com adversárias de dois metros, que jogam muito bem debaixo do cesto, mas a experiência nos Estados Unidos poderá ajudar. Lá têm muito mais atenção com o trabalho físico do que nós temos na Europa», sublinhou a jogadora, que alinha na equipa de Tallahassee.
Para garantir já o apuramento para o Europeu de 2015, que vai ser disputado na Hungria, Portugal terá de vencer o Grupo D da qualificação especial, que vai ocorrer em Israel, entre 07 e 26 de junho, e superar os “rivais” dos outros três agrupamentos.
Caso não se qualifique desta forma, a seleção lusa participará na fase regular de qualificação, a iniciar em 2014.
Antes de viajar para Israel, a equipa das “quinas” vai voltar a estagiar em Rio Maior, entre 13 e 18 e entre 20 e 24 de maio, e vai realizar quatro jogos particulares, na Polónia, a 29 e 30 de maio, e na Eslovénia, a 01 e 02 de junho, frente às seleções locais.
JOGOS DE QUALIFICAÇÃO
GRUPO D:
7 de junho de 2013 | 1.ª Jornada
17:45: Portugal - Macedónia, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 1
15:00: Israel - Alemanha, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 2
8 de junho de 2013 | 2.ª Jornada
18:00: Alemanha - Portugal, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 3
20:45: Macedónia - Israel, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 4
9 de junho de 2013 | 3.ª Jornada
20:45: Portugal - Israel, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 5
18:00: Alemanha - Macedónia, Ramla (Kiryat Menachen) - Jogo 6