Integração do Boavista na calha para 2014/15
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Reformular os quadros competitivos profissionais, tendo em vista a reintegração do Boavista na edição de 2014/15 da I Liga: foi esse um dos objetivos assumidos pelo presidente da Liga, Mário Figueiredo nesta segunda-feira.
À margem do 1º congresso da Associação Portuguesa de Direito Desportivo (APDD), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Mário Figueiredo apontou também a conquista de mais público como a grande ambição da Liga: «Vai haver uma Assembleia Geral até final de junho, mas já houve uma reunião com todos os clubes onde foram discutidos vários cenários. Queremos encontrar a melhor solução para os quadros competitivos a longo prazo, numa perspetiva de trazer mais gente aos estádios», referiu o dirigente.
No fibnal de abril, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) rejeitou uma reintegração imediata dos «axadrezados», remetendo-a, eventualmente, para a época de 2014/15. A FPF instou então a Liga a aprovar, até 30 de junho, o regime de subidas e descidas a aplicar no final da próxima época, para concretizar da deliberação do Conselho de Justiça (CJ).
A alteração dos quadros competitivos das I e II Liga é, para Mário Figueiredo, indispensável para uma solução de equilíbrio entre a formação de jogadores e um aumento de assistências: «queremos tentar aproximar os clubes das populações e as populações dos clubes», afirmou.
No mesmo event, a diretora executiva da LPFP, Andreia Couto, reconheceu a ausência de legislação que impeça clubes insolventes de participarem nas competições profissionais, Mário Figueiredo assumiu que esta é uma questão em que a regulamentação da UEFA difere da lusa.
«Eu, como jurista, tenho algumas reservas quanto à legalidade do manual de licenciamento da UEFA, que impõe que, para concorrer competições europeias, não possa estar sob administração externa. Se uma qualquer outra sociedade pode, porque é que um clube não o pode fazer?», questionou Mário Figueiredo. «Devemos casar o ordenamento jurídico geral com o desportivo e aí já temos a impossibilidade de os clubes se inscreverem com dívidas a outros jogadores ou a outros clubes, sendo apenas permitido o perdão de dívida a agentes externos ao futebol», concluiu.
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Reformular os quadros competitivos profissionais, tendo em vista a reintegração do Boavista na edição de 2014/15 da I Liga: foi esse um dos objetivos assumidos pelo presidente da Liga, Mário Figueiredo nesta segunda-feira.
À margem do 1º congresso da Associação Portuguesa de Direito Desportivo (APDD), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Mário Figueiredo apontou também a conquista de mais público como a grande ambição da Liga: «Vai haver uma Assembleia Geral até final de junho, mas já houve uma reunião com todos os clubes onde foram discutidos vários cenários. Queremos encontrar a melhor solução para os quadros competitivos a longo prazo, numa perspetiva de trazer mais gente aos estádios», referiu o dirigente.
No fibnal de abril, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) rejeitou uma reintegração imediata dos «axadrezados», remetendo-a, eventualmente, para a época de 2014/15. A FPF instou então a Liga a aprovar, até 30 de junho, o regime de subidas e descidas a aplicar no final da próxima época, para concretizar da deliberação do Conselho de Justiça (CJ).
A alteração dos quadros competitivos das I e II Liga é, para Mário Figueiredo, indispensável para uma solução de equilíbrio entre a formação de jogadores e um aumento de assistências: «queremos tentar aproximar os clubes das populações e as populações dos clubes», afirmou.
No mesmo event, a diretora executiva da LPFP, Andreia Couto, reconheceu a ausência de legislação que impeça clubes insolventes de participarem nas competições profissionais, Mário Figueiredo assumiu que esta é uma questão em que a regulamentação da UEFA difere da lusa.
«Eu, como jurista, tenho algumas reservas quanto à legalidade do manual de licenciamento da UEFA, que impõe que, para concorrer competições europeias, não possa estar sob administração externa. Se uma qualquer outra sociedade pode, porque é que um clube não o pode fazer?», questionou Mário Figueiredo. «Devemos casar o ordenamento jurídico geral com o desportivo e aí já temos a impossibilidade de os clubes se inscreverem com dívidas a outros jogadores ou a outros clubes, sendo apenas permitido o perdão de dívida a agentes externos ao futebol», concluiu.