Este fim de época tem tido no Paris Saint-Germain um dos pontos de maior noticiabilidade. Contudo, ao contrário do que aconteceu em temporadas anteriores, a formação parisiense não tem sido notícia pelas movimentações no mercado de jogadores, mas pela busca de um treinador.
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Vários nomes já foram apontados à sucessão de Carlo Ancelotti, que, é importante realçar, ainda não está oficialmente a caminho do Real Madrid. De Mourinho a Villas-Boas, passando por Capello, Mancini e Rijkaard, foram muitas as possibilidades avançadas até se chegar ao nome de Laurent Blanc, o último dos escolhidos. E esta verdadeira torrente mediática pode ter um impacto significativo na temporada que o PSG irá realizar.
Desde logo, o eventual sucessor de Carlo Ancelotti começará como uma solução de recurso. E, caso se confirme o nome de Blanc, este enfrentará ainda um outro problema: é público que o projeto milionário dos parisienses procurou um treinador com uma reputação mundial, oriundo de uma escola conceituada como são exemplos a italiana ou a holandesa. Ora, este não é o caso do ex-defesa central francês.
A carreira de Laurent Blanc, pelo menos como técnico, resume-se a uma passagem bem-sucedida pelo Bordéus e a uma campanha dececionante ao leme na seleção gaulesa, no Euro-2012. A partir deste cenário não é difícil vislumbrar uma vida difícil para o futuro responsável técnico pelos campeões da Ligue 1.
A incapacidade que o PSG tem demonstrado para gerir a comunicação afigura-se como um dos principais responsáveis pela sensação de inconstância à volta desta matéria. Tudo é público: intenções, motivações e incongruências. Quando órgãos de referência no jornalismo sobre desporto fazem capas como aquela que o L’Équipe fez na passada quinta-feira, torna-se impossível não questionar em que patamar se encontra a formação parisiense no que concerne a eficiência e reputação. A 'valsa dos nãos', como escreveu o jornal, para além de fragilizar o sucessor de Ancelotti, também nos leva a interrogar quão atrativo é o projecto milionário do PSG.
É caso para perguntar se, após muitos milhões de euros em contratações, o atual campeão francês já faz parte da elite do futebol europeu?
Este texto é resultado da colaboração semanal entre o Futebol 365 e o blogue marcasdofutebol.wordpress.com. Esta parceria procura analisar o desporto-rei a partir de um ângulo diferente: a comunicação.
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Vários nomes já foram apontados à sucessão de Carlo Ancelotti, que, é importante realçar, ainda não está oficialmente a caminho do Real Madrid. De Mourinho a Villas-Boas, passando por Capello, Mancini e Rijkaard, foram muitas as possibilidades avançadas até se chegar ao nome de Laurent Blanc, o último dos escolhidos. E esta verdadeira torrente mediática pode ter um impacto significativo na temporada que o PSG irá realizar.
Desde logo, o eventual sucessor de Carlo Ancelotti começará como uma solução de recurso. E, caso se confirme o nome de Blanc, este enfrentará ainda um outro problema: é público que o projeto milionário dos parisienses procurou um treinador com uma reputação mundial, oriundo de uma escola conceituada como são exemplos a italiana ou a holandesa. Ora, este não é o caso do ex-defesa central francês.
A carreira de Laurent Blanc, pelo menos como técnico, resume-se a uma passagem bem-sucedida pelo Bordéus e a uma campanha dececionante ao leme na seleção gaulesa, no Euro-2012. A partir deste cenário não é difícil vislumbrar uma vida difícil para o futuro responsável técnico pelos campeões da Ligue 1.
A incapacidade que o PSG tem demonstrado para gerir a comunicação afigura-se como um dos principais responsáveis pela sensação de inconstância à volta desta matéria. Tudo é público: intenções, motivações e incongruências. Quando órgãos de referência no jornalismo sobre desporto fazem capas como aquela que o L’Équipe fez na passada quinta-feira, torna-se impossível não questionar em que patamar se encontra a formação parisiense no que concerne a eficiência e reputação. A 'valsa dos nãos', como escreveu o jornal, para além de fragilizar o sucessor de Ancelotti, também nos leva a interrogar quão atrativo é o projecto milionário do PSG.
É caso para perguntar se, após muitos milhões de euros em contratações, o atual campeão francês já faz parte da elite do futebol europeu?
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