[Análise] Driver: San Francisco

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Não há duvidas que o jogo Driver marcou uma geração mas após a sua entrada na PS2, a série foi perdendo um pouco a sua mística, bem como alguns dos seus fãs. Mas e se eu vos disser que o mais recente Driver San Francisco pode tornar-se num regresso em grande da série?

De facto, foi essa a sensação que Driver San Francisco me transmitiu. Embora o meu último contacto com a série tenha sido feito através de Driver Parallel Lines, que misturava duas épocas distintas, Driver San Francisco deu-me bastante prazer a jogar e veio trazer alguns “novos” conceitos à mistura.

Começo por dizer que não irei falar de história nesta antevisão ao jogo, visto ser algo que considero que apenas se deve fazer na análise, focando apenas nos conceitos básicos do jogo e no potencial que este demonstrou ter.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Apesar de não esperar muita coisa deste novo Driver, Driver San Francisco surpreendeu-me pela sua execução e pelo que me demonstrou nos primeiros minutos de jogo. Ao começar o modo campanha, fui confrontado com cut-scenes de altíssima qualidade, algo que não estava à espera e que até espantou o Ruben, um dos redactores do MyGames.

Mas o melhor foi quando o jogo passou para a acção propriamente dita e me meteu ao volante de um Dodge Charger, fielmente reproduzido e com físicas absolutamente divinais, sendo que esta última é uma das grandes benesses do jogo, pois todos os carros - mais de 100 licenciados - têm um manuseio diferente. Estas físicas permitem-nos entrar em perseguições estonteantes, onde o uso do drift e os reflexos rápidos são obrigatórios.

Porém, Driver San Francisco oferece mais que umas meras perseguições. O jogo oferece-nos a possibilidade de explorar a cidade de São Francisco, incluindo localizações míticas como Bay Bridge, Marin County e Oakland, representando ao todo 335 km de estrada para percorrer. Espalhados pela cidade estão várias missões de história, secundárias, e ainda a possibilidade de comprarem garagens, mudar as peças dos vossos carros, assim como adquirir novos.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Mas mais que isso, Driver San Francisco apresenta-nos uma nova maneira de jogar e diversas possibilidades graças ao seu “poder” chamado Shift. Antes de começarem a vaiar o jogo por ter “poderes” deixem-me dizer-vos aquele velho ditado: “primeiro estranha-se depois entranha-se” e explicar que existe uma razão para tal acontecimento mas que só será explicada na análise.

Esta habilidade “Shift” permite-nos encarnar qualquer condutor de qualquer parte da cidade, muito ao estilo de MindJack e The Third Birthday. Esta capacidade vai-nos abrir as mais variadas portas, ou seja, imaginem que vão numa perseguição policial a dois e vocês espetam-se no tráfego. Com esta habilidade podem trocar imediatamente para o carro de apoio, que teve melhor sorte que vocês, e continuar a persigação. Contudo, o jogo obriga-vos a serem mais inteligentes e por essa razão, vocês podem utilizar um autocarro da outra via para abalroar o fugitivo. Estas são algumas das possibilidades presentes em Driver San Francisco.



Graficamente não poderei dizer que é o melhor open world game que vi, mas está longe de ser o pior. A cidade em si está razoavelmente bem detalhada, mas o destaque vai para os carros e os pequenos pormenores de Driver San Francisco. Todos os modelos dos veículos estão iguais aos seus congéneres reais e possuem vista do Cockpit. Mas embora não seja tão detalhada como em jogos da especialidade, faz o seu trabalho em acrescentar algo ao jogo.







No que ao som respeita, sabem como é o ronronar do motor de um Dodge Charger? Exacto. Cada carro tem um som distinto, para além de se comportarem de maneira diferente, como referi mais acima no texto. O trabalho de vozes e os efeitos sonoros também não desapontaram, sendo possível assistir às expressões faciais a condizer com o timbre da voz, ouvir derrapagens perfeitas e toda uma panóplia de músicas, que incluem músicos conhecidos como o Jamiroquai.

Não há duvida que Driver San Francisco mostrou que tem potencial para fazer a série regressar à ribalta. Porém, isso será algo que iremos ver quando a versão de análise me chegar às mãos.

Driver San Francisco tem data de lançamento marcada para dia 2 de Setembro para PC, PS3, Xbox 360, Wii e Nintendo 3DS.