Guarda-redes recorda ao Maisfutebol os ensinamentos do português; ainda Abel Xavier, Ricardo e o sonho da seleção
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De «promessa séria no Inter de Milão» a «reforço do Olhanense». Misteriosos são os caminhos do mercado de transferências, poder-se-ia pensar. No caso de Vid Belec, diz o próprio, não é bem assim. Esta mudança, à partida invulgar, pode ser facilmente explicada:
«Há várias razões para ter escolhido o Olhanense», diz Vid Bedec, jogador do Inter de Milão até 2017, em conversa com o Maisfutebol. «Primeiro, está na altura de ter jogos numa primeira divisão; segundo, o Algarve é uma região fantástica para trabalhar e viver; terceiro, o treinador é Abel Xavier e o projeto do clube é ambicioso».
Aos 23 anos e depois de ter feito três jogos pela equipa principal do Inter, todos na Liga Europa, Vid Belec foi conquistado pelo discurso de Igor Campedelli, novo investidor dos algarvios e homem de relações privilegiadas com a direção do Inter.
«Sim, é importante ter a confiança dele. Mas não é o mais relevante. Informei-me bem e sei que terei a oportunidade de jogar em grandes estádios e contra grandes clubes. Porto, Benfica, Sporting, Braga e Guimarães serão adversários fantásticos. Preciso de jogar a este nível», explica o internacional esloveno.
Tudo isto é relevante, mas o argumento mais forte, quiçá decisivo, foi outro. «Fui treinado dois anos por José Mourinho. Sim, isso foi determinante para aceitar. Para mim ele era até agora o símbolo maior do futebol português».
E como foi trabalhar com Mourinho entre 2008 e 2010? «Eu era um miúdo. Estava atrás do Júlio César, do Orlandoni e do Toldo na hierarquia. O mais fácil para Mourinho era não me ligar nada. Mas não, ele perdeu imenso tempo a corrigir-me, a dar-me na cabeça e a dizer para olhar atentamente para os mais velhos», recorda o novo guarda-redes do Olhanense.
Vid Belec somou depois jogos no Crotone [Série B] e voltou ao Inter para ser alternativa ao compatriota Handanovic e Castellazzi. «No Inter e na seleção o número um é o Handanovic. Para jogar eu tinha mesmo de sair. Quero voltar à seleção, onde disputo com o Jan Oblak [Benfica] um lugar como número dois».
No Algarve, Vid Belec vai ter o veterano Ricardo como colega de posição. É o próprio Belec a recordar-nos disso. «O Ricardo continua não é? Lembro-me dele na seleção de Portugal. Vamos ser bons companheiros, de certeza».
Vid Belec chega a Olhão no sábado e vem com o brasileiro Daniel Bessa. Dois homens do Inter de Milão para o novo projeto dos algarvios.
Vid Belec em ação:
Vid Belec na Inter TV:
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De «promessa séria no Inter de Milão» a «reforço do Olhanense». Misteriosos são os caminhos do mercado de transferências, poder-se-ia pensar. No caso de Vid Belec, diz o próprio, não é bem assim. Esta mudança, à partida invulgar, pode ser facilmente explicada:
«Há várias razões para ter escolhido o Olhanense», diz Vid Bedec, jogador do Inter de Milão até 2017, em conversa com o Maisfutebol. «Primeiro, está na altura de ter jogos numa primeira divisão; segundo, o Algarve é uma região fantástica para trabalhar e viver; terceiro, o treinador é Abel Xavier e o projeto do clube é ambicioso».
Aos 23 anos e depois de ter feito três jogos pela equipa principal do Inter, todos na Liga Europa, Vid Belec foi conquistado pelo discurso de Igor Campedelli, novo investidor dos algarvios e homem de relações privilegiadas com a direção do Inter.
«Sim, é importante ter a confiança dele. Mas não é o mais relevante. Informei-me bem e sei que terei a oportunidade de jogar em grandes estádios e contra grandes clubes. Porto, Benfica, Sporting, Braga e Guimarães serão adversários fantásticos. Preciso de jogar a este nível», explica o internacional esloveno.
Tudo isto é relevante, mas o argumento mais forte, quiçá decisivo, foi outro. «Fui treinado dois anos por José Mourinho. Sim, isso foi determinante para aceitar. Para mim ele era até agora o símbolo maior do futebol português».
E como foi trabalhar com Mourinho entre 2008 e 2010? «Eu era um miúdo. Estava atrás do Júlio César, do Orlandoni e do Toldo na hierarquia. O mais fácil para Mourinho era não me ligar nada. Mas não, ele perdeu imenso tempo a corrigir-me, a dar-me na cabeça e a dizer para olhar atentamente para os mais velhos», recorda o novo guarda-redes do Olhanense.
Vid Belec somou depois jogos no Crotone [Série B] e voltou ao Inter para ser alternativa ao compatriota Handanovic e Castellazzi. «No Inter e na seleção o número um é o Handanovic. Para jogar eu tinha mesmo de sair. Quero voltar à seleção, onde disputo com o Jan Oblak [Benfica] um lugar como número dois».
No Algarve, Vid Belec vai ter o veterano Ricardo como colega de posição. É o próprio Belec a recordar-nos disso. «O Ricardo continua não é? Lembro-me dele na seleção de Portugal. Vamos ser bons companheiros, de certeza».
Vid Belec chega a Olhão no sábado e vem com o brasileiro Daniel Bessa. Dois homens do Inter de Milão para o novo projeto dos algarvios.
Vid Belec em ação:
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