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Mensagens : Novo ciclo no meio-campo dos tricampeões; Hugo Leal e Rodolfo Reis falam ao Maisfutebol sobre os proponentes ao posto
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O novo paradigma para o meio-campo do F.C. Porto inverte o triângulo. Paulo Fonseca privilegia a opção por dois médios-centro e um verdadeiro número dez. Fernando e Lucho Gonzalez resistem à alteração da fórmula, mas a saída de João Moutinho deixa uma vaga por preencher.
Quem vai ser o sucessor do agora jogador do Mónaco?
Nos dois jogos realizados no estágio, diante do MVV e do Marselha, Josué foi o homem escolhido para completar o trio. E deixou uma excelente imagem. O profundo conhecimento que o técnico tem das suas virtudes (e defeitos) amplia a dimensão de confiança do esquerdino e coloca-o, provavelmente, como o mais sério dos candidatos nesta altura.
No Paços de Ferreira, Josué retratava o papel que Vítor Pereira atribuía a James Rodríguez nos dragões. Um número dez transvestido de extremo, mais habilitado a lançar do que a procurar a linha e cruzar.
Steven Defour seria o sucessor natural, após duas épocas a assumir o papel de 12º jogador da equipa. Vítor Pereira considerava-o um atleta «especial», Paulo Fonseca ainda terá algumas dúvidas.
Defour foi suplente utilizado nos dois jogos, respondeu bem e fez uma assistência soberba para Jackson Martinez marcar ao Marselha.
Curiosamente, o próprio João Moutinho considerava, em entrevista recente, que a mais fiável alternativa seria Castro. Verdadeiro portador e evangelizador do ADN azul e branco, Castro foi titular e marcou ao MVV Maastricht. Contra o Marselha jogou os derradeiros 20 minutos.
Mas há mais. O mexicano Hector Herrera encantou nos primeiros treinos e já fez meia-hora frente ao Marselha. Forte no passe, rigoroso, fisicamente robusto, pode muito bem ser uma alternativa fortíssima a médio-prazo.
Aparentemente atrasados nesta corrida estão Carlos Eduardo e Tiago Rodrigues. O brasileiro por ter características mais compatíveis com a posição-dez e o português ex-V. Guimarães por ter sido o menos utilizado até agora.
«Steven Defour é uma opção natural»
Hugo Leal e Rodolfo Reis, antigos médios do F.C. Porto, consideram ao Maisfutebol que a opção-Defour é «a mais lógica e natural», embora ambos deixem «alguma expetativa» em relação a Hector Herrera, um jogador ainda «desconhecido» do público nacional.
«O Carlos Eduardo também é capaz de fazer esse lugar com qualidade. Tecnicamente é ótimo e fisicamente melhorou muito», acrescenta Hugo Leal, elogiando o seu ex-colega no Estoril. Posto isto, o ex-internacional luso deixa uma palavra para os restantes pretendentes ao posto.
«O Josué fez uma temporada soberba no Paços. Sinceramente, surpreendeu-me. O Castro também está numa altura ótima para se afirmar e já demonstrou ser muito útil», considera Hugo Leal.
A sentença é, pois, ditada em uníssono: «vai ser uma guerra animada».
Os números dos candidatos no estágio:
. Josué: 90 minutos (45+45)
. Steven Defour: 79 minutos (45+34)
. Carlos Eduardo: 66 minutos (30+36)
. Castro: 65 minutos (45+20)
. Hector Herrera: (0+31)
. Tiago Rodrigues: (14+10)
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O novo paradigma para o meio-campo do F.C. Porto inverte o triângulo. Paulo Fonseca privilegia a opção por dois médios-centro e um verdadeiro número dez. Fernando e Lucho Gonzalez resistem à alteração da fórmula, mas a saída de João Moutinho deixa uma vaga por preencher.
Quem vai ser o sucessor do agora jogador do Mónaco?
Nos dois jogos realizados no estágio, diante do MVV e do Marselha, Josué foi o homem escolhido para completar o trio. E deixou uma excelente imagem. O profundo conhecimento que o técnico tem das suas virtudes (e defeitos) amplia a dimensão de confiança do esquerdino e coloca-o, provavelmente, como o mais sério dos candidatos nesta altura.
No Paços de Ferreira, Josué retratava o papel que Vítor Pereira atribuía a James Rodríguez nos dragões. Um número dez transvestido de extremo, mais habilitado a lançar do que a procurar a linha e cruzar.
Steven Defour seria o sucessor natural, após duas épocas a assumir o papel de 12º jogador da equipa. Vítor Pereira considerava-o um atleta «especial», Paulo Fonseca ainda terá algumas dúvidas.
Defour foi suplente utilizado nos dois jogos, respondeu bem e fez uma assistência soberba para Jackson Martinez marcar ao Marselha.
Curiosamente, o próprio João Moutinho considerava, em entrevista recente, que a mais fiável alternativa seria Castro. Verdadeiro portador e evangelizador do ADN azul e branco, Castro foi titular e marcou ao MVV Maastricht. Contra o Marselha jogou os derradeiros 20 minutos.
Mas há mais. O mexicano Hector Herrera encantou nos primeiros treinos e já fez meia-hora frente ao Marselha. Forte no passe, rigoroso, fisicamente robusto, pode muito bem ser uma alternativa fortíssima a médio-prazo.
Aparentemente atrasados nesta corrida estão Carlos Eduardo e Tiago Rodrigues. O brasileiro por ter características mais compatíveis com a posição-dez e o português ex-V. Guimarães por ter sido o menos utilizado até agora.
«Steven Defour é uma opção natural»
Hugo Leal e Rodolfo Reis, antigos médios do F.C. Porto, consideram ao Maisfutebol que a opção-Defour é «a mais lógica e natural», embora ambos deixem «alguma expetativa» em relação a Hector Herrera, um jogador ainda «desconhecido» do público nacional.
«O Carlos Eduardo também é capaz de fazer esse lugar com qualidade. Tecnicamente é ótimo e fisicamente melhorou muito», acrescenta Hugo Leal, elogiando o seu ex-colega no Estoril. Posto isto, o ex-internacional luso deixa uma palavra para os restantes pretendentes ao posto.
«O Josué fez uma temporada soberba no Paços. Sinceramente, surpreendeu-me. O Castro também está numa altura ótima para se afirmar e já demonstrou ser muito útil», considera Hugo Leal.
A sentença é, pois, ditada em uníssono: «vai ser uma guerra animada».
Os números dos candidatos no estágio:
. Josué: 90 minutos (45+45)
. Steven Defour: 79 minutos (45+34)
. Carlos Eduardo: 66 minutos (30+36)
. Castro: 65 minutos (45+20)
. Hector Herrera: (0+31)
. Tiago Rodrigues: (14+10)
Qua 10 maio 2023 - 12:43 por 
