Blog
Mensagens : Olhando para o que fazem os grandes clubes das maiores ligas europeias, o cenário é desolador: ninguém aposta tão pouco na prata da casa como Porugal
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Analisando os principais clubes dos seis maiores campeonatos europeus chega-se à conclusão que ninguém aposta tão pouco nos jogadores formados internamente como o futebol português. Os três grandes têm no somatório catorze jovens da respetiva escola de formação. Ninguém faz tão pouco.
Para perceber o que é um jogador formado no clube tomou-se como referência a definição dada pela UEFA: trata-se de um jogador que entre os 15 e os 21 anos tenha passado três anos no clube. A UEFA requer três anos completos, mesmo que intervalados, para esta análise contabilizámos três inscrições. O Benfica, já se sabe, é entre dezanove clubes o que menos aposta neste tipo de atletas: tem apenas dois no plantel.
O F.C. Porto está pouco melhor, tem cinco jogadores formados internamente, enquanto o Sporting tem mais do que os dois rivais juntos: tem sete atletas. Ora tudo somado, os três grandes têm nos respetivos planteis catorze jogadores da formação, o que dá uma média de 4,6 jovens por clube.
França, Itália, Inglaterra, Espanha e Alemanha estão bastante melhor, sendo que o pior país a seguir a Portugal é precisamente a Inglaterra: Man. United (nove), Arsenal (nove), Chelsea (três) e Man. City (três) somam ao todo 24 jovens da formação, o que dá uma média de seis jovens por plantel.
Segue-se a Itália, sendo que Milan (seis), Inter (oito) e Juventus (cinco) somam dezanove jovens, o que dá uma média de 6,3 por clube. A Alemanha tem 21 jovens distribuídos por B. Dortmund, B. Munique e Bayer Leverkusen, o que dá uma média de sete jovens por cada plantel.
Os melhores países são França e Espanha. Na liga francesa, PSG (quatro), Marselha (oito) e Lyon (treze) somam 25 jovens, o que dá 8,3 por plantel, enquanto em Espanha destaca-se o Barcelona (19), Real Madrid (sete) e Valência (quatro), num total de 30 jovens e uma média de dez por clube.
Refira-se já agora que analisando os jogadores nacionais formados nos clubes de cada país, ninguém aposta tanto no mercado próprio como a Alemanha: dos 21 jovens da formação que estão no B. Munique, Bo. Dortmund e Bayer Leverkusen, apenas o austríaco David Alaba não é alemão.
Segue-se Espanha, com apenas dois jovens estrangeiros num total de trinta que saíram da formação: Messi (Barça) e Marcelo (Real Madrid). Em Portugal há quatro estrangeiros, todos do F.C. Porto (Kadu, Abdoulaye, James e Atsu), em França há sete, em Itália há oito e em Inglaterra há onze.
Por outro lado, o Arsenal (com seis estrangeiros num total de nove jovens) é o clube que mais aposta na formação de jogadores estrangeiros, seguido pelo Marselha (cinco) e o Inter (quatro). O Lyon merece um elogio: dos treze jovens da formação que tem no plantel, só dois não são franceses.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Analisando os principais clubes dos seis maiores campeonatos europeus chega-se à conclusão que ninguém aposta tão pouco nos jogadores formados internamente como o futebol português. Os três grandes têm no somatório catorze jovens da respetiva escola de formação. Ninguém faz tão pouco.
Para perceber o que é um jogador formado no clube tomou-se como referência a definição dada pela UEFA: trata-se de um jogador que entre os 15 e os 21 anos tenha passado três anos no clube. A UEFA requer três anos completos, mesmo que intervalados, para esta análise contabilizámos três inscrições. O Benfica, já se sabe, é entre dezanove clubes o que menos aposta neste tipo de atletas: tem apenas dois no plantel.
O F.C. Porto está pouco melhor, tem cinco jogadores formados internamente, enquanto o Sporting tem mais do que os dois rivais juntos: tem sete atletas. Ora tudo somado, os três grandes têm nos respetivos planteis catorze jogadores da formação, o que dá uma média de 4,6 jovens por clube.
França, Itália, Inglaterra, Espanha e Alemanha estão bastante melhor, sendo que o pior país a seguir a Portugal é precisamente a Inglaterra: Man. United (nove), Arsenal (nove), Chelsea (três) e Man. City (três) somam ao todo 24 jovens da formação, o que dá uma média de seis jovens por plantel.
Segue-se a Itália, sendo que Milan (seis), Inter (oito) e Juventus (cinco) somam dezanove jovens, o que dá uma média de 6,3 por clube. A Alemanha tem 21 jovens distribuídos por B. Dortmund, B. Munique e Bayer Leverkusen, o que dá uma média de sete jovens por cada plantel.
Os melhores países são França e Espanha. Na liga francesa, PSG (quatro), Marselha (oito) e Lyon (treze) somam 25 jovens, o que dá 8,3 por plantel, enquanto em Espanha destaca-se o Barcelona (19), Real Madrid (sete) e Valência (quatro), num total de 30 jovens e uma média de dez por clube.
Refira-se já agora que analisando os jogadores nacionais formados nos clubes de cada país, ninguém aposta tanto no mercado próprio como a Alemanha: dos 21 jovens da formação que estão no B. Munique, Bo. Dortmund e Bayer Leverkusen, apenas o austríaco David Alaba não é alemão.
Segue-se Espanha, com apenas dois jovens estrangeiros num total de trinta que saíram da formação: Messi (Barça) e Marcelo (Real Madrid). Em Portugal há quatro estrangeiros, todos do F.C. Porto (Kadu, Abdoulaye, James e Atsu), em França há sete, em Itália há oito e em Inglaterra há onze.
Por outro lado, o Arsenal (com seis estrangeiros num total de nove jovens) é o clube que mais aposta na formação de jogadores estrangeiros, seguido pelo Marselha (cinco) e o Inter (quatro). O Lyon merece um elogio: dos treze jovens da formação que tem no plantel, só dois não são franceses.
Qua 10 maio 2023 - 12:43 por 
