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Mensagens : Gigi Becali, presidente do clube, disse que não contrataria homossexuais.
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O Tribunal de Justiça da União Europeia repreendeu hoje o clube romeno Steaua de Bucareste, após tomar conhecimento das propostas homofóbicas do seu presidente, o controverso ex-eurodeputado George "Gigi" Becali.
«O Steaua de Bucareste, atual líder do campeonato romeno, não pode alhear-se das propostas discriminatórias lançadas pelo seu presidente», advertiu o tribunal europeu, depois de instado pela justiça romena a verificar se as declarações homofóbicas de "Gigi" Becali podem comprometer o clube.
Ao apelo do tribunal romeno, a justiça europeia respondeu que o clube «não pode negar a existência de factos que permitem presumir que põe em prática uma política de contratação discriminatória», designadamente ao «apoiar declarações sugerindo uma política de contratação homofóbica».
Numa recente entrevista, Becali, um dos homens mais ricos da Roménia, afirmou que nunca contrataria um jogador homossexual.
Por «não se distanciar claramente» das declarações de Becali, o clube romeno «pode pôr em causa a sua política de aquisição de jogadores», até porque o direito europeu interdita todo o tipo discriminatório de contratação, nomeadamente aquele que é fundado na orientação sexual.
Caberá agora à justiça romena pronunciar-se sobre o fundo da questão, apesar do Tribunal de Justiça da União Europeia sugerir ao Steua de Bucareste a adoção de «disposições expressas» para assegurar o respeito pelo princípio da igualdade de tratamento na sua política de recrutamento de pessoal.
Na Roménia, onde a homossexualidade só foi despenalizada no início do anos 2000, os homossexuais continuam a figurar entre as categorias mais marginalizadas.
De acordo com os especialistas, a homofobia está ainda muito presente no mundo do futebol profissional.
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O Tribunal de Justiça da União Europeia repreendeu hoje o clube romeno Steaua de Bucareste, após tomar conhecimento das propostas homofóbicas do seu presidente, o controverso ex-eurodeputado George "Gigi" Becali.
«O Steaua de Bucareste, atual líder do campeonato romeno, não pode alhear-se das propostas discriminatórias lançadas pelo seu presidente», advertiu o tribunal europeu, depois de instado pela justiça romena a verificar se as declarações homofóbicas de "Gigi" Becali podem comprometer o clube.
Ao apelo do tribunal romeno, a justiça europeia respondeu que o clube «não pode negar a existência de factos que permitem presumir que põe em prática uma política de contratação discriminatória», designadamente ao «apoiar declarações sugerindo uma política de contratação homofóbica».
Numa recente entrevista, Becali, um dos homens mais ricos da Roménia, afirmou que nunca contrataria um jogador homossexual.
Por «não se distanciar claramente» das declarações de Becali, o clube romeno «pode pôr em causa a sua política de aquisição de jogadores», até porque o direito europeu interdita todo o tipo discriminatório de contratação, nomeadamente aquele que é fundado na orientação sexual.
Caberá agora à justiça romena pronunciar-se sobre o fundo da questão, apesar do Tribunal de Justiça da União Europeia sugerir ao Steua de Bucareste a adoção de «disposições expressas» para assegurar o respeito pelo princípio da igualdade de tratamento na sua política de recrutamento de pessoal.
Na Roménia, onde a homossexualidade só foi despenalizada no início do anos 2000, os homossexuais continuam a figurar entre as categorias mais marginalizadas.
De acordo com os especialistas, a homofobia está ainda muito presente no mundo do futebol profissional.
Qua 10 maio 2023 - 12:43 por 
