A passagem do Sporting por São Lourenço de Mata, em Recife, esta quinta-feira de madrugada em Portugal, saldou-se num empate a uma bola frente ao Náutico, na inauguração da Arena de Pernambuco. O leão fechou uma época negra com promessas interessantes para Jardim anotar.
Jogo de festa e reencontros
A partida entre o Náutico e o Sporting enquadrava-se na cerimónia de inauguração da nova Arena de Pernambuco, no Recife, que em junho acolhe três partidas da Taça das Confederações e cinco no Campeonato do Mundo do próximo ano. A ocasião marcou ainda o regresso dos leões de Portugal ao Recife, mais de 50 anos depois da participação num torneio de pré-temporada, bem como o reencontro de Silas e Rui Maside com o Sporting depois de passagens por Alvalade no final dos anos 80.
Já sem Jesualdo Ferreira e ainda sem o novo técnico Leonardo Jardim, coube a Oceano Cruz liderar a equipa – já o tinha feito na transição de Vercauteren para Jesualdo - no jogo de encerramento de uma temporada caótica e francamente negativa no clube de Alvalade.
Sem vários titulares na comitiva (Capel, Patrício, Schaars ou Dier, por exemplo), o Sporting apresentou ainda assim um «11» inicial com vários nomes “conceituados”: Boeck foi o guarda-redes, com Miguel Lopes, Rojo, Boulahrouz – saiu lesionado aos 18’ - e Joãozinho no setor defensivo; Rinaudo, Adrien e André Martins formaram o «tridente» do meio-campo e Carrillo, Bruma e Ricky van Wolfswinkel surgiram na linha atacante.
E o holandês, que cumpriu o último jogo pelo Sporting antes de rumar ao Norwich City, esteve no centro do lance que daria vantagem aos leões, à passagem do minuto 27, ao cruzar para um primeiro desvio de André Martins que traiu o defesa brasileiro Luís Eduardo e forçou um autogolo na estreia da nova Arena.
Golo adormeceu o leão que acordou com o vermelho
Até ao golo, nota para uma grande arrancada de Carrillo (10’) que acabou com um passe apertado para Wolfswinkel e um remate de meia distância de André Martins que Felipe defendeu com categoria na baliza do Náutico. Para jogo de final de época, o Sporting mostrava empenho no serviço para gradar ao novo treinador, mas o golo funcionou como anestesia coletiva; a equipa recuou, deixou de pressionar levou a vantagem para o descanso com bastante fortuna, não tivesse a «bomba» de Adeilson sido detonada pelo poste direito da baliza de Boeck.
Em cima do intervalo, Miguel Lopes foi expulso sem se perceber muito bem o porquê dessa decisão, forçando o Sporting a encarar o segundo tempo com menos uma unidade. Oceano não perdeu tempo e ao intervalo tirou Carrillo e lançou Ricardo Esgaio; Sporting voltou a melhorar, mesmo em inferioridade numérica, e aos 56 minutos podia ter chegado ao segundo golo, mas o remate de Adrien saiu por cima depois de um belo trabalho de Bruma e André Martins.
Quanto ao Náutico, tinha querer e vontade mas as limitações forma mais do que evidentes. Perigo para Boeck só quando um leão decidia inventar, como Rinaudo (58’) que se perdeu na finta à entrada da área e permitiu que Maranhão testasse Boeck, que aos 67’ voltou a estar bem na resposta a um dos assombros de alma do Náutico que tentava a todo o custo evitar a derrota na estreia da nova casa. Aos 80', Dadá bateu um livre perigoso que o guarda-redes leonino "desviou com os olhos".
Boeck saiu logo depois para dar lugar a um azarado Ventura, que no minuto seguinte saiu fora de tempo e deu origem a uma grande penalidade (muito, muito duvidosa), embora Joãozinho não fique isento de culpas. Helton aceitou a prenda de inauguração e fez o empate a sete minutos dos 90. O golo funcionou com adrenalina ao assalto final do Náutico perante uma equipa portuguesa já a acusar o desgaste, mas o empate subsistiu até final.
Jogo de festa e reencontros
A partida entre o Náutico e o Sporting enquadrava-se na cerimónia de inauguração da nova Arena de Pernambuco, no Recife, que em junho acolhe três partidas da Taça das Confederações e cinco no Campeonato do Mundo do próximo ano. A ocasião marcou ainda o regresso dos leões de Portugal ao Recife, mais de 50 anos depois da participação num torneio de pré-temporada, bem como o reencontro de Silas e Rui Maside com o Sporting depois de passagens por Alvalade no final dos anos 80.
Já sem Jesualdo Ferreira e ainda sem o novo técnico Leonardo Jardim, coube a Oceano Cruz liderar a equipa – já o tinha feito na transição de Vercauteren para Jesualdo - no jogo de encerramento de uma temporada caótica e francamente negativa no clube de Alvalade.
Sem vários titulares na comitiva (Capel, Patrício, Schaars ou Dier, por exemplo), o Sporting apresentou ainda assim um «11» inicial com vários nomes “conceituados”: Boeck foi o guarda-redes, com Miguel Lopes, Rojo, Boulahrouz – saiu lesionado aos 18’ - e Joãozinho no setor defensivo; Rinaudo, Adrien e André Martins formaram o «tridente» do meio-campo e Carrillo, Bruma e Ricky van Wolfswinkel surgiram na linha atacante.
E o holandês, que cumpriu o último jogo pelo Sporting antes de rumar ao Norwich City, esteve no centro do lance que daria vantagem aos leões, à passagem do minuto 27, ao cruzar para um primeiro desvio de André Martins que traiu o defesa brasileiro Luís Eduardo e forçou um autogolo na estreia da nova Arena.
Golo adormeceu o leão que acordou com o vermelho
Até ao golo, nota para uma grande arrancada de Carrillo (10’) que acabou com um passe apertado para Wolfswinkel e um remate de meia distância de André Martins que Felipe defendeu com categoria na baliza do Náutico. Para jogo de final de época, o Sporting mostrava empenho no serviço para gradar ao novo treinador, mas o golo funcionou como anestesia coletiva; a equipa recuou, deixou de pressionar levou a vantagem para o descanso com bastante fortuna, não tivesse a «bomba» de Adeilson sido detonada pelo poste direito da baliza de Boeck.
Em cima do intervalo, Miguel Lopes foi expulso sem se perceber muito bem o porquê dessa decisão, forçando o Sporting a encarar o segundo tempo com menos uma unidade. Oceano não perdeu tempo e ao intervalo tirou Carrillo e lançou Ricardo Esgaio; Sporting voltou a melhorar, mesmo em inferioridade numérica, e aos 56 minutos podia ter chegado ao segundo golo, mas o remate de Adrien saiu por cima depois de um belo trabalho de Bruma e André Martins.
Quanto ao Náutico, tinha querer e vontade mas as limitações forma mais do que evidentes. Perigo para Boeck só quando um leão decidia inventar, como Rinaudo (58’) que se perdeu na finta à entrada da área e permitiu que Maranhão testasse Boeck, que aos 67’ voltou a estar bem na resposta a um dos assombros de alma do Náutico que tentava a todo o custo evitar a derrota na estreia da nova casa. Aos 80', Dadá bateu um livre perigoso que o guarda-redes leonino "desviou com os olhos".
Boeck saiu logo depois para dar lugar a um azarado Ventura, que no minuto seguinte saiu fora de tempo e deu origem a uma grande penalidade (muito, muito duvidosa), embora Joãozinho não fique isento de culpas. Helton aceitou a prenda de inauguração e fez o empate a sete minutos dos 90. O golo funcionou com adrenalina ao assalto final do Náutico perante uma equipa portuguesa já a acusar o desgaste, mas o empate subsistiu até final.