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Mensagens : Numa longa entrevista ao jornal O Jogo, André Villas-Boas comentou o cenário do FC Porto após a sua saída, em 2011-12. Agora no Tottenham, depois de uma atribulada passagem pelo Chelsea, o homem que tinha uma 'cadeira de sonho' no Estádio do Dragão falou sobre Vítor Pereira e Paulo Fonseca.
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«Em quatro anos, o FC Porto vai ter o terceiro treinador. A mudança acontece, mas o ciclo de vitórias mantém-se. Custa-me ver um treinador partir quando é vitorioso, mas não é inédito», referiu Villas-Boas, que aceita a escolha do seu antigo adjunto em rumar aos sauditas do Al-Ahli.
«Respeito ao máximo as escolhas do Vítor Pereira. Se ele acha bem, não sou ninguém para dizer o contrário. Houve quem julgasse a minha ida para o Chelsea, haverá quem julgue a do Vítor. Se ele se sente feliz, não tenho o direito de dizer o que quer que seja», acrescentou.
Para Paulo Fonseca, treinador que terminou com o Paços de Ferreira no terceiro posto da Champions League, ficam apenas elogios. «Um treinador é um líder. O discurso do Paulo Fonseca é fluente, frontal e gostei bastante da sua apresentação no Porto Canal. Tem perfil de líder. Recordo-me bem da sua equipa do Pinhalnovense, à qual fiz rasgados elogios pelo futebol de posse, curto, envolvente, dinâmico e com muitas trocas posicionais. Acho que pode transportar tudo isso para a realidade do FC Porto, naturalmente com outros jogadores e com outra qualidade», referiu o técnico que não conseguiu a Champions League para o Tottenham.
E, para Jorge Jesus, depois de uma época desgastante, Villas-Boas também encontrou boas indicações. «É um treinador agressivo, destemido e que monta as equipas para atacar. O Jesus é agressivo, virado para o ataque e com muita cultura de 4x4x2, o que é muito difícil de encontrar em Portugal. Num campeonato onde FC Porto e Benfica tiveram um percurso imaculado, deixar tudo para se decidir no Dragão foi o ponto final para o Benfica. Apresentar-se daquela forma tão surpreendente pode ter sido uma estratégia ou uma consequência das condicionantes do jogo, pelo facto de o FC Porto jogar com a emoção, mas não reflete o que eles foram durante toda a época», concluiu.
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«Em quatro anos, o FC Porto vai ter o terceiro treinador. A mudança acontece, mas o ciclo de vitórias mantém-se. Custa-me ver um treinador partir quando é vitorioso, mas não é inédito», referiu Villas-Boas, que aceita a escolha do seu antigo adjunto em rumar aos sauditas do Al-Ahli.
«Respeito ao máximo as escolhas do Vítor Pereira. Se ele acha bem, não sou ninguém para dizer o contrário. Houve quem julgasse a minha ida para o Chelsea, haverá quem julgue a do Vítor. Se ele se sente feliz, não tenho o direito de dizer o que quer que seja», acrescentou.
Para Paulo Fonseca, treinador que terminou com o Paços de Ferreira no terceiro posto da Champions League, ficam apenas elogios. «Um treinador é um líder. O discurso do Paulo Fonseca é fluente, frontal e gostei bastante da sua apresentação no Porto Canal. Tem perfil de líder. Recordo-me bem da sua equipa do Pinhalnovense, à qual fiz rasgados elogios pelo futebol de posse, curto, envolvente, dinâmico e com muitas trocas posicionais. Acho que pode transportar tudo isso para a realidade do FC Porto, naturalmente com outros jogadores e com outra qualidade», referiu o técnico que não conseguiu a Champions League para o Tottenham.
E, para Jorge Jesus, depois de uma época desgastante, Villas-Boas também encontrou boas indicações. «É um treinador agressivo, destemido e que monta as equipas para atacar. O Jesus é agressivo, virado para o ataque e com muita cultura de 4x4x2, o que é muito difícil de encontrar em Portugal. Num campeonato onde FC Porto e Benfica tiveram um percurso imaculado, deixar tudo para se decidir no Dragão foi o ponto final para o Benfica. Apresentar-se daquela forma tão surpreendente pode ter sido uma estratégia ou uma consequência das condicionantes do jogo, pelo facto de o FC Porto jogar com a emoção, mas não reflete o que eles foram durante toda a época», concluiu.
Qua 10 maio 2023 - 12:43 por 
