O antigo vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão confirmou hoje à agência Lusa que vai publicar um livro sobre a passagem pelo clube, onde abordará o caso Cardinal, pelo qual vai ser julgado.
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Segundo Paulo Pereira Cristóvão, o livro Verde Profundo, a publicar em outubro ou novembro, “é um mergulho profundo no Sporting” e aborda todo o seu percurso e as personagens com as quais se cruzou no clube.
O antigo inspetor da Polícia Judiciária garantiu que o livro vai abordar o caso Cardinal, pelo qual vai ser julgado por crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais, peculato, devassa por meio informático, acesso e denúncia caluniosa agravada.
“Vou falar de tudo, incluindo o caso Cardinal”, disse à Lusa Paulo Pereira Cristóvão, garantindo que vai escrever sobre o que esteve na origem do caso, quem esteve envolvido e com que interesses, bem como sobre as violações do segredo de justiça.
Paulo Pereira Cristóvão, que esteve no cargo entre março de 2011 e abril de 2012, prometeu também abordar a campanha eleitoral que culminou com a eleição de Godinho Lopes.
O antigo vice-presidente do Sporting, que já tem quatro livros publicados, admitiu ter tomado a decisão depois de o tribunal ter decidido, segunda-feira, levá-lo a julgamento.
“Estava a ser desafiado por várias editoras para escrever um livro sobre a minha experiência no Sporting. O que me fez avançar foi a decisão do tribunal de me levar a julgamento, sem ter valorado as provas que apresentei”, disse.
Paulo Pereira Cristóvão, que em 2009 foi candidato à presidência do Sporting (derrotado por José Eduardo Bettencourt), acrescentou que parte das receitas do livro vai reverter a favor de instituições de solidariedade social entre as quais os Leões de Portugal.
O caso Cardinal foi desencadeado com o envio de uma carta anónima a denunciar um alegado suborno ao árbitro assistente José Cardinal, nomeado para um jogo entre o Sporting e o Marítimo, em abril de 2012, carta essa que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, faria chegar à PJ, depois da mesma lhe ter sido entregue pelo presidente dos “leões”, Godinho Lopes.
Na sequência da investigação da PJ, foram constituídos arguidos, além de Paulo Pereira Cristóvão, um ex-funcionário deste, Rui Martins, suspeito de ter feito, no Funchal, o depósito de dois mil euros na conta bancária do árbitro assistente José Cardinal, e a secretária do dirigente leonino, Liliana Caldeira, que terá, alegadamente, comprado a passagem de avião para aquele viajar até à Madeira.
Na segunda-feira, o tribunal ordenou que Paulo Pereira Cristóvão seja julgado por um total de sete crimes: um crime de burla qualificada, outro de branqueamento de capitais, dois de peculato, mais um de devassa por meio informático, um de acesso ilegítimo e um de denúncia caluniosa agravada.
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Segundo Paulo Pereira Cristóvão, o livro Verde Profundo, a publicar em outubro ou novembro, “é um mergulho profundo no Sporting” e aborda todo o seu percurso e as personagens com as quais se cruzou no clube.
O antigo inspetor da Polícia Judiciária garantiu que o livro vai abordar o caso Cardinal, pelo qual vai ser julgado por crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais, peculato, devassa por meio informático, acesso e denúncia caluniosa agravada.
“Vou falar de tudo, incluindo o caso Cardinal”, disse à Lusa Paulo Pereira Cristóvão, garantindo que vai escrever sobre o que esteve na origem do caso, quem esteve envolvido e com que interesses, bem como sobre as violações do segredo de justiça.
Paulo Pereira Cristóvão, que esteve no cargo entre março de 2011 e abril de 2012, prometeu também abordar a campanha eleitoral que culminou com a eleição de Godinho Lopes.
O antigo vice-presidente do Sporting, que já tem quatro livros publicados, admitiu ter tomado a decisão depois de o tribunal ter decidido, segunda-feira, levá-lo a julgamento.
“Estava a ser desafiado por várias editoras para escrever um livro sobre a minha experiência no Sporting. O que me fez avançar foi a decisão do tribunal de me levar a julgamento, sem ter valorado as provas que apresentei”, disse.
Paulo Pereira Cristóvão, que em 2009 foi candidato à presidência do Sporting (derrotado por José Eduardo Bettencourt), acrescentou que parte das receitas do livro vai reverter a favor de instituições de solidariedade social entre as quais os Leões de Portugal.
O caso Cardinal foi desencadeado com o envio de uma carta anónima a denunciar um alegado suborno ao árbitro assistente José Cardinal, nomeado para um jogo entre o Sporting e o Marítimo, em abril de 2012, carta essa que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, faria chegar à PJ, depois da mesma lhe ter sido entregue pelo presidente dos “leões”, Godinho Lopes.
Na sequência da investigação da PJ, foram constituídos arguidos, além de Paulo Pereira Cristóvão, um ex-funcionário deste, Rui Martins, suspeito de ter feito, no Funchal, o depósito de dois mil euros na conta bancária do árbitro assistente José Cardinal, e a secretária do dirigente leonino, Liliana Caldeira, que terá, alegadamente, comprado a passagem de avião para aquele viajar até à Madeira.
Na segunda-feira, o tribunal ordenou que Paulo Pereira Cristóvão seja julgado por um total de sete crimes: um crime de burla qualificada, outro de branqueamento de capitais, dois de peculato, mais um de devassa por meio informático, um de acesso ilegítimo e um de denúncia caluniosa agravada.