Os jogos de juvenis e infantis deixaram de ser policiados.
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A Associação de Futebol de Lisboa decidiu esta terça-feira suspender todos os campeonatos distritais, por o governo não ter suspendido a entrada em vigor do decreto-lei sobre policiamento em espetáculos desportivos.
«A Direção da Associação de Futebol de Lisboa, em Reunião Extraordinária, realizada em 6 de Novembro de 2012, em que estiveram, também, representados todos os Órgãos Sociais da mesma, deliberou: Suspender, de imediato, a realização de todas as suas provas e de todos os seus campeonatos, em todas as suas categorias e vertentes – Futebol e Futsal», lê-se num comunicado do organismo.
O decreto-lei 216/2012, que «acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis», entra em vigor a 09 de novembro, 30 dias após a sua publicação em Diário da República.
De acordo com o artigo 3.º do referido decreto-lei, «nos espetáculos referentes a competições de escalões juvenis e inferiores, quando realizadas em recinto, em regra, não deve ter lugar o policiamento».
O documento acrescenta que caso o policiamento seja requerido, «de forma justificada», os encargos são «suportados pelos respetivos promotores».
A 27 de outubro, em declarações à agência Lusa, o presidente da AFL considerou que sem policiamento obrigatório «haverá clubes que se recusam a jogar em determinados campos e árbitros que têm medo de ser agredidos», e admitiu que «os clubes visitados não têm dinheiro para pagar o policiamento».
Contactada pela Lusa, fonte do Gabinete de Comunicação da FPF disse que o organismo reuniu com todas as associações distritais e regionais do país, em ações de esclarecimento sobre a nova legislação concertadas com as autoridades.
A mesma fonte acrescentou que a Associação de Futebol de Lisboa tem sido a única opositora à entrada em vigor do decreto-lei na sexta-feira, sem no entanto questionar a legislação, apenas reclamando que a mesma seja implementada a partir da próxima época.
Além disso, a fonte acrescentou «na realidade pouco vai mudar, porque o policiamento pode ocorrer nos mesmos moldes em que acontecia, desde que os clubes, que já são responsáveis pela organização dos encontros, o solicitem».
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A Associação de Futebol de Lisboa decidiu esta terça-feira suspender todos os campeonatos distritais, por o governo não ter suspendido a entrada em vigor do decreto-lei sobre policiamento em espetáculos desportivos.
«A Direção da Associação de Futebol de Lisboa, em Reunião Extraordinária, realizada em 6 de Novembro de 2012, em que estiveram, também, representados todos os Órgãos Sociais da mesma, deliberou: Suspender, de imediato, a realização de todas as suas provas e de todos os seus campeonatos, em todas as suas categorias e vertentes – Futebol e Futsal», lê-se num comunicado do organismo.
O decreto-lei 216/2012, que «acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis», entra em vigor a 09 de novembro, 30 dias após a sua publicação em Diário da República.
De acordo com o artigo 3.º do referido decreto-lei, «nos espetáculos referentes a competições de escalões juvenis e inferiores, quando realizadas em recinto, em regra, não deve ter lugar o policiamento».
O documento acrescenta que caso o policiamento seja requerido, «de forma justificada», os encargos são «suportados pelos respetivos promotores».
A 27 de outubro, em declarações à agência Lusa, o presidente da AFL considerou que sem policiamento obrigatório «haverá clubes que se recusam a jogar em determinados campos e árbitros que têm medo de ser agredidos», e admitiu que «os clubes visitados não têm dinheiro para pagar o policiamento».
Contactada pela Lusa, fonte do Gabinete de Comunicação da FPF disse que o organismo reuniu com todas as associações distritais e regionais do país, em ações de esclarecimento sobre a nova legislação concertadas com as autoridades.
A mesma fonte acrescentou que a Associação de Futebol de Lisboa tem sido a única opositora à entrada em vigor do decreto-lei na sexta-feira, sem no entanto questionar a legislação, apenas reclamando que a mesma seja implementada a partir da próxima época.
Além disso, a fonte acrescentou «na realidade pouco vai mudar, porque o policiamento pode ocorrer nos mesmos moldes em que acontecia, desde que os clubes, que já são responsáveis pela organização dos encontros, o solicitem».